Confira as 10 tendências que podem ajudar e transformar os negócios no ano que vem.
Computação em nuvem (cloud computing - o modelo da nuvem computacional, com recursos e serviços distribuidos é uma tendência forte. Sua utilização, diz o Gartner, não elimina o custo das soluções de TI mas ajuda a reorganizá-los e pode até reduzi-los em alguns casos. Com serviços em nuvem, as empresas fornecem cada vez mais informação, aplicações e processos aos seus clientes e parceiros.
Análises Avançadas - regras fixas e políticas pré-definidas deram lugar às decisões a partir de informações corretas na hora correta, seja por meio da gestão do relacionamento com clientes (CRM), do planejamento de recursos empresariais (ERP) ou de outras aplicações. É um novo passo, diz o Gartner, que olha para o futuro e prevê o que vai ou pode ocorrer.
Client Computing - a virtualização cria novas formas de empacotar aplicações e capacidades de client computing, tornando menos crítica a escolha das plataformas de hardware e sistema operacional. Para o instituto, as empresas devem estabelecer um roadmap estratégico de cinco a oito anos para client computing, definir uma abordagem para os padrões de dispositivos, propriedade e suporte; seleção, implementação e atualização do sistema operacional e da aplicação; e planos de gerenciamento e segurança para administrar a diversidade.
TI Verde - a onda ecológico e a preocupação com a redução no consumo de energia deve ficar ainda mais forte, e a TI pode tornar viáveis muitas iniciativas 'verdes', como o uso de documentos eletrônicos e o incentivo ao trabalho via teleconferência, além de ferramentas analíticas que podem ser implementadas para a redução do consumo de energia em transporte ou outras atividades.
Remodelagem do Data Center - os custos serão menores se as empresas adotarem uma abordagem pod-based, método de engenharia de estrutura, para a construção e expansão dos data centers. Cortar despesas operacionais libera recursos que podem ser aplicados em outros projetos ou investimentos em TI ou até mesmo no próprio negócio.
Computação Social (Social Computing) - empresas devem perceber que o funcionário não quer dois ambientes diferentes - um para os produtos do trabalho e outra para ter acesso a informações "externas". O foco a ser adotado é o uso de software e mídia social na companhia e a integração com comunidades externas patrocinadas pela empresa e públicas.
Segurança e Monitoramento de Atividades - o foco da segurança evoluiu do 'muro' que mantém os outros de fora para o monitoramento das atividades e a identificação de padrões que foram esquecidos anteriormente. As ferramentas de monitoramento e análise complementares ajudam a perceber e investigar atividades suspeitas, inclusive com alertas em tempo real ou atuação direta nas transações. Observando os pontos fortes e fracos dessas ferramentas, as empresas entendem como podem usá-las melhor para se defenderem e para atender às exigências de auditoria.
Memória Flash - a novidade na memória flash é, segundo o Gartner, que ela está se movendo para um novo nível no plano de storage - e a desvantagem do preço mais alto em relação aos discos giratórios está chegando ao fim. Por isso, essa tecnologia deve obter taxa composta de crescimento anual superior a 100% nos próximos anos, e será estratégica em muitas áreas de TI. Outras vantagens, aponta o Gartner, incluem espaço, aquecimento, performance e robustez.
Virtualização para aumentar disponibilidade - a virtualização esteve entre as principais tecnologias estratégicas em anos anteriores e continua na lista por novos elementos, como a migração dinâmica, permite obter a maior disponibilidade possível e alterar as configurações rapidamente quando for preciso.
Aplicações Móveis - até o final de 2010, estima-se que 1,2 bilhão de pessoas vai levar consigo dispositivos com capacidade de fazer transações comerciais móveis, favorecendo a convergência da mobilidade e da web. Plataformas como Apple e iPhone já têm alguns milhares de aplicações. O mercado limitado e a necessidade de codificação única podem favorecer uma versão que opere de forma flexível tanto em PCs como nos sistemas em miniatura, diz o Gartner.
A lista do Gartner deve ser usada como ponto de partida, diz o vice-presidente e analista Carl Claunch. "Ao determinar o que é certo para cada companhia, a decisão pode não ter relação alguma com uma determinada tecnologia. Em outros casos, essa decisão pode ser a de continuar investindo em tecnologia nas mesmas taxas atuais. Ou, ainda, a decisão poderá ser testar um piloto ou implementar uma tecnologia mais agressivamente", afirma.
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