quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A era do Administrador

Por que os Estados Unidos são o país mais bem-sucedido do mundo?   Porque são um país que resolveu o problema da miséria e da estagnação econômica, ao contrário do Brasil?   O segredo americano, e que você jamais encontrará em nenhum livro de economia, é que os Estados Unidos são um país bem administrado, um país administrado por profissionais. Dezenove por cento dos graduados de universidades americanas são formados em administração. Administração é a profissão mais freqüente, e portanto a que dá o tom ao resto da nação. Infelizmente, o Brasil nunca foi bem administrado. Sempre fomos administrados por profissionais de outras áreas, desde nossas empresas até o governo.

Até recentemente, tínhamos somente quatro cursos de pós-graduação em administração, um absurdo! De 1832 a 1964 a profissão mais freqüente no Brasil era a de advogado, e foi essa a profissão que exerceu a maior influência no país, tanto que nos deu a maioria de nossos presidentes até 1964. A revolução de 1964 acabou com a era do advogado e a legalidade, e tivemos a era do economista, que perdura até hoje. Nos próximos dez anos isso lentamente mudará. O Brasil já tem 2.300 cursos de administração, contra 350 em 1994. Estamos logo depois dos Estados Unidos e da Índia.

Administração já é hoje a profissão mais freqüente deste país, com 18% dos formandos. Antes, nossos gênios escolhiam medicina, direito e engenharia. Agora escolhem medicina, administração e direito, nessa ordem. Há dez anos tínhamos apenas 200.000 administradores, e só 5% das empresas contavam com um profissional para tocá-las. O resto era dirigido por "empresários" que aprendiam administração no tapa.

Por isso, até hoje 50% das empresas brasileiras quebram nos dois primeiros anos e metade de nosso capital inicial vira pó. O que o aumento da participação dos administradores na gestão das empresas significará para o Brasil? Uma nova era muito promissora. Finalmente seremos administrados por profissionais, e não por amadores. Daqui para a frente, 75% das empresas não quebrarão nos primeiros quatro anos de vida, e nossos investimentos gerarão empregos, e não falências. Em 2010, teremos 2 milhões de administradores formados, e se cada um empregar vinte pessoas haverá 40 milhões de empregos novos. Será o fim da exclusão social.

Administradores nunca foram ouvidos por políticos e deputados nem concorriam a cargos públicos. Em 2010, é muito provável que teremos nosso primeiro presidente da República formado em administração. Por incrível que pareça, nunca tivemos um executivo no Executivo.

Muitos de nossos ministros e governantes aprendiam administração no próprio cargo, errando a um custo social imenso para a nação. Foi-se o tempo em que o mundo era simples e não havia necessidade de ter um curso de administração para ser um bom administrador. Em 2006, o candidato da oposição que demonstrar boa capacidade gerencial será um forte candidato à sucessão de Lula. João Paulo Cunha, do PT, já o alertou de que, "se houver um bom administrador, ele conquistará o eleitorado da periferia". Não quero exagerar a importância dos administradores, mas somente lembrar que eles são o elo que faltava. Ordem não gera progresso, estabilidade econômica não gera crescimento de forma espontânea, sempre há a necessidade de um catalisador. Não será uma transição fácil, pois as classes dominantes não aceitam dividir o poder que têm. Há muita gente interessada em manter essa bagunça e desorganização, como vivem denunciando Luiz Nassif, Arnaldo Jabor e José Simão. Gente que é contra supervisão, eficiência e organização. Administradores têm pouco espaço na imprensa para defender suas idéias e soluções. Em pleno século XXI, sou um dos raros administradores com uma coluna na grande imprensa brasileira, e mesmo assim mensal. Peter Drucker há quarenta anos tem uma coluna semanal em dezenas de jornais americanos, ele e mais trinta gurus da administração.

Administradores têm outra forma de encarar o mundo. Eles lutam para criar a riqueza que ainda não temos. Economistas e intelectuais lutam para distribuir a pouca riqueza que conseguimos criar, o que só tem gerado mais impostos e mais pobreza. Se esses 2 milhões de jovens administradores que vêm por aí ocuparem o espaço político que merecem, seremos finalmente um país bem administrado, com 500 anos de atraso. Desejo a todos coragem e boa sorte.

Por  Stephen Kanitz

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mundo rico deve ter estagnação longa, dizem desenvolvimentistas

Os países desenvolvidos devem enfrentar um longo período de estagnação econômica, num cenário em que Estados Unidos e Europa deixam os estímulos fiscais em segundo plano, os salários não acompanham a evolução da produtividade e a política monetária pouco afeta a atividade.
 
Reunidos ontem num seminário na Fundação Getulio Vargas (FGV), economistas desenvolvimentistas traçaram esse diagnóstico para a economia global, considerando mais provável um quadro de vários anos de baixo crescimento do que uma ruptura como a que sucedeu a quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008. A era de preços de commodities nas alturas tende a ficar para trás, afetando o Brasil, grande exportador de produtos primários.

O economista Thomas Palley, do instituto de políticas públicas New America Foundation, vê o cenário de uma longa estagnação nos países desenvolvidos como o cenário mais provável. "No curso dessa estagnação, contudo, haverá mais recessões", afirmou, avaliando que acabou o tempo de recuperações rápidas dos países mais industrializados. Um dos motivos é a separação entre o crescimento dos salários e da produtividade, um fator crucial para estimular a demanda, que deixou de ser uma realidade no mundo desenvolvido a partir dos anos 80, quando, segundo ele, o receituário keynesiano foi abandonado.

O economista-chefe da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês), Heiner Flassbeck, também considera o divórcio entre os salários médios e a produtividade como um fator crucial para explicar a dificuldade do mundo desenvolvido em retomar o crescimento. É o que se passa nos EUA e no Japão, disse ele, destacando que salários em alta são fundamentais para impulsionar a demanda. Como Palley, Flassbeck participou ontem do primeiro dia do seminário "O novo desenvolvimentismo e uma nova macroeconomia do desenvolvimento", organizado pela Escola de Economia de São Paulo da FGV e pelo Centro Celso Furtado.

O economista Ricardo Carneiro, da Unicamp, também aposta num cenário de baixo crescimento por um longo período. Segundo ele, a digestão de uma crise financeira como a de 2008 costuma levar muito tempo para ser digerida, dado a necessidade de se reduzir o endividamento. A recuperação de crises desse tipo, disse Carneiro, é difícil mesmo quando se tomam as decisões corretas, o que não está longe de ocorrer nos EUA e na Europa. Com famílias endividadas e empresas sem investir, o impulso teria que vir do setor público, afirmou ele, mostrando ceticismo quanto a uma retomada do crescimento via exportações, já que essa estratégia não pode favorecer todos os países ao mesmo tempo.

Carneiro tampouco vê grande espaço para a ação da política monetária, com os juros próximos de zero no mundo desenvolvido. Caberia aos governos estimular a economia, caminho que não deve ser trilhado nem pelos EUA e nem pela Europa, pelo contrário.

O professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp, também vê como imprescindível o uso da política fiscal neste momento, lamentando que o impasse político nos EUA tenha travado essa alternativa. As duas rodadas de afrouxamento quantitativo (a política do banco central americano de comprar títulos públicos e privados) tiveram pouco efeito sobre a demanda, segundo ele. Nesse cenário, o que se pode esperar é crescimento baixo no países ricos.

Esse cenário de estagnação não combina com preços de commodities elevados, o que terá impacto sobre o Brasil. Para Palley, aliás, os brasileiros têm se mostrado otimistas demais. O país, observou ele, depende muito das altas cotações de produtos primários, que devem sofrer num momento em que os países desenvolvidos, ainda 70% da economia global, tendem a ficar estagnados. Além disso, não está claro se a China conseguirá crescer ao ritmo dos últimos anos, já que o país exporta muito para os EUA e para a Europa e há o risco de ocorrer algum problema no sistema bancário chinês.
 

FONTE: Valor Econômico

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A administração, a administradora... Aréas que um Administrador pode atuar.

Administração de empresas: cuidar de todas as operações de uma empresa, desde a organização de seus recursos humanos, mercadológicos, materiais e financeiros até o desenvolvimento de estratégias de mercado.

Administração esportiva: gerenciar times e equipes, promover competições e cuidar do marketing esportivo de uma associação. Em órgãos oficiais, definir políticas para o esporte.

Administração financeira: organizar e coordenar as atividades financeiras de um estabelecimento, lidando com patrimônio, capital de giro, análise de orçamentos e fluxo de caixa.

Administração hoteleira Gerenciar hotéis, flats, pousadas e parques temáticos. Supervisionar o funcionamento do estabelecimento, seus serviços, sua manutenção, as reservas e a limpeza.

Administração hospitalar Gerenciar hospitais, prontos-socorros e empresas de convênio médico ou seguro-saúde.

Administração de produção Supervisionar o processo produtivo em indústrias, da análise, aquisição e estocagem da matéria-prima à qualidade e distribuição do produto final.

Administração pública Planejar, promover e gerenciar instituições públicas.

Administração de recursos humanos Cuidar das relações entre funcionários e empresa, coordenando a seleção e a admissão, os planos de carreira e de salários, os programas de incentivo, de treinamento e de capacitação da mão-de-obra.

Administração rural Dirigir empresas rurais e agroindustriais, controlando o processo de produção, a distribuição e a comercialização de produtos.

Administração do terceiro setor Planejar e coordenar as operações de ONGs, gerindo a captação de recursos e sua aplicação em projetos ambientais, educacionais, profissionalizantes ou comunitários.

Auditoria Acompanhar a análise e os exames de documentos dos diversos setores de uma empresa ou organização.

Comércio exterior Administrar e planejar negociações de compra e venda com empresas do exterior.

Controladoria Planejar e gerenciar o orçamento de uma empresa, fazendo o controle dos custos e a auditoria interna.

Empreendedorismo Definir as estratégias de criação e direção de um negócio, avaliando as oportunidades, a concorrência e a gestão de recursos humanos.

Gestão ambiental Planejar, desenvolver e executar projetos para a preservação do meio ambiente.

Gestão de qualidade Otimizar os processos industriais e de venda ou compra de serviços ou mercadorias. Coordenar programas que melhorem a qualidade de vida de funcionários e clientes.

Logística Implantar e administrar o fluxo produtivo de uma empresa, da estocagem da matéria-prima à distribuição da mercadoria nos pontos-de-venda.

Marketing Definir as estratégias de atuação de uma empresa, estudar as necessidades dos clientes, desenvolver produtos e serviços para atendê-los e planejar as vendas.

Peritagem Elaborar exames periciais em assuntos relacionados ao dia-a-dia de uma empresa, como na administração financeira ou de recursos humanos.

Sistemas de informação Gerenciar os sistemas de tecnologia de informação em uma empresa, atualizando seus equipamentos e programas necessários ao negócio.


Alem disso...

Administrador não descansa, trabalha.
 
Administrador não cheira, sente cheiro.

Administrador não respira, ele exala.

Administrador não tem depressão, tem problemas.

Administrador não admira a natureza, analisa o todo.

Administrador não elogia, expressa admiração.

Administrador não tem reflexos, tem instinto.

Administrador não facilita discussão, entra em conflito.

Administrador não admite algo sem resposta, sempre arruma uma solução.

Administrador não pensa, tem idéias revolucionárias.

Administrador não fala, palestra.

Administrador não toma susto o mercado que esta louco.

Administrador não espera retorno de chamadas, espera feedback.

Administrador não perde energia, perde tempo.

Administrador não mobília a casa, planeja um layout.

Administrador não faz compras, investe em seu estoque.

Administrador não fala bem de sim, realiza marketing pessoal.

Administrador não’’fala mal dos outros’’, faz feedback.

Administrador não ‘’manda’’, lidera.

Administrador não lidera funcionários, mas sim colaboradores.

Administrador não copia algo, faz benchmarking.

Administrador não pensa no presente, planeja o futuro.

Administrador não prevê o futuro, faz simulações na HP.

Administrador não troca idéias, pratica Brainstorming.
 
Administrador não tem casa, tem sua organização.

Administrador não trabalha, produz.

Administrador não tem dinheiro, tem capital.

Administrador não tem empregado, tem capital humano.

Administrador não faz, tem missão.

Administrador não sonha, tem visão.

Administrador não tem inimigos, tem concorrentes.

Administrador não conhece, aumenta sua rede de relacionamento.


 Fonte:  Vários blogs da Internet

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como render mais no trabalho em menos tempo

O expediente começa e você já se descabela. Você tem a sensação de que sempre tem muita coisa para fazer? Pouco tempo para aproveitar momentos com a família e amigos, ou para fazer um curso e praticar esporte? Então, é hora de rever a maneira com que você administra seu tempo no trabalho.

Segundo uma pesquisa elaborada pelo psicólogo K. Anders Ericsson na década de 90, a produtividade é maior quando o profissional se dedica (com extremo foco) em intervalos menores de tempo.

Essa constatação foi feita a partir do segredo dos “bons” violonistas. O pesquisador percebeu que eles praticavam durante quatro horas ininterruptas e depois descansavam. Enquanto isso, os outros músicos, mais medianos, treinavam durante sete horas sem parar.

Outras profissões também foram avaliadas e os hábitos dos melhores profissionais coincidiam com a pesquisa. O resultado mostra que a proporção de horas trabalhadas não é diretamente proporcional à produtividade e ao cumprimento de metas.

Atividades como checar e classificar e-mails, conferir as redes sociais ou até participar de reuniões podem contribuir para a sua baixa produtividade.

Prolongar o seu expediente interfere na sua vida pessoal e no descanso, essencial para qualquer trabalhador. Para Ricardo De Marchi, presidente da CPH Health, o ideal seria que os profissionais conseguissem o máximo de desempenho com o mínimo de desgaste.

Mas não é o que acontece: “O que a gente vê hoje é que ninguém está no pique ideal, devido ao stress, ao trânsito, aos prazos cada vez mais curtos e a agenda totalmente tomada. Tornando, muitas vezes, a vida profissional mais importante do que pessoal”, afirma o médico.

Render mais não significa trabalhar mais

Uma pesquisa recente da consultoria Triad, feita com 1.606 pessoas, mostra que 32,8% dos participantes confessaram que 2 horas do dia são gastas sem fazer nada de efetivo. Muitas vezes, por se perder em meio a tantas tarefas.

Então, tente concentrar em apenas uma tarefa por vez. Não salte de uma em uma. Essa quebra, só aumenta a distração e não contribui para a realização. Se a tarefa demandar tempo, faça pequenos intervalos, mas termine-a.

Não se torne escravo do e-mail

Por outro lado, ainda segundo o estudo da Triad, 32,6% das pessoas perdem 1 hora por dia apenas lidando com o e-mail. Não há necessidade de checar a sua caixa de mensagens a cada dois minutos.

Christian Barbosa, fundador da Triad sugere que sejam estabelecidos horários para conferir a caixa de entrada. “Não pode ficar grudado no email. Você é dono dele e não o contrário”, afirma o especialista.

Outra recomendação é que se evite mandar email com várias pessoas copiadas na mesma mensagem. Quanto mais destinatários, mais tempo você perde para abrir, responder ou fechar as mensagens que chegarão.

Agenda como principal aliado

Pode ser um caderno, uma agenda ou até mesmo o calendário do Outlook. Utilize alguma ferramenta para organizar suas tarefas. Faça disso um hábito, dessa forma você saberá tudo que tem para fazer e poderá classificar o que deve ser feito primeiro. “A gente consegue menos esforço com mais execução se gerenciar melhor o tempo, só que esta usando muito mal o tempo”, completa Barbosa.

Classifique os seus trabalhos de acordo com o grau de dificuldade. Priorize as coisas simples, aquelas que você tende a deixar para depois exatamente por serem fáceis e que acabam atrasando. Dessa maneira você terá mais tempo para concentrar e resolver os afazeres mais complicados.

Redes Sociais

Das pessoas ouvidas pela Triad, 84,6% relataram que acessa a redes sociais durante o expediente. Outro estudo, realizada pela empresa Nucleaus Research indica que o Facebook interfere diretamente no rendimento do profissional, pois se perde 1,5% do total da produtividade dos funcionários. Foram entrevistados 237 profissionais e destes, 87% afirmaram que acessam a rede social e não sabiam a razão pela qual estavam usando.

Acessar o Facebook e Twitter ou a outras redes sociais não é proibido durante o expediente. Mas faça em intervalos do dia ou somente durante o horário de almoço. Evite deixar a página aberta para que não fique tentado a conferir toda e qualquer atualização.

Urgente X Importante

Qual a diferença entre essas duas palavras? Aquela tarefa que o prazo já esgotou é urgente. E a considerada importante é aquela que você ainda tem tempo para executá-la. Resolva as pendências urgentes o mais rápido possível.


Fonte:  Portal Exame / Camila Lam

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O novo papel dos Administradores

O austríaco Peter Drucker, nascido em 19 de novembro de 1909, em Viena, e falecido em 11 de novembro de 2005, na Califórnia, EUA, é considerado um dos grandes mestres da Administração Moderna. Formado em filosofia e economia, ele analisou o processo de Globalização e, através de intensa análise, escreveu diversos livros sobre os caminhos e os novos modos de agir no mercado de trabalho. Para os Administradores, obviamente, sua obra é de grande relevância. Ao analisar a nova configuração dentro e fora das empresas, Drucker aponta um caminho onde se reduz a pura e simples competição, e a competência da equipe e o grande trabalho de cooperação passam a ser o grande foco. Para ele, uma grande soma de esforços dentro das empresas, onde o conhecimento, a aprendizagem e as novas formas de Administração se sobressaiam, é essencial.

Um foco importante de suas ideias para os Administradores é o que coloca a constante transformação de práticas antigas de trabalho em destaque. O papel dos Administradores é o de compreender as ideias dos outros e possibilitar que elas se transformem em prática, possibilitando esse ambiente de troca e evolução a todo o momento. “Nenhuma empresa é melhor do que o seu Administrador permite” e “os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos”, são alguns dos ensinamentos de Peter que marcaram época, e hoje ele é tido como referência por milhares de profissionais e estudantes de Administração.

Suas análises, muitas vezes e a princípio, parecem atacar “verdades absolutas” quando nos referimos a negócios e trabalho, mas na verdade fornecem um olhar preciso sobre formas de conduta que possibilitarão êxitos. Um exemplo: “Uma organização que visa o lucro é, não apenas falsa, mas também irrelevante. O lucro não é a causa da empresa, mas sua validação. Se quisermos saber o que é uma empresa, devemos partir de sua finalidade, que será encontrada fora da própria empresa. Essa finalidade é: criar um cliente.”

Mudanças dentro das organizações e nas relações empresariais, aliar as antigas técnicas às novas metodologias que surgem, as alterações nos perfis dos gestores e os novos tipos de empreendedores são alguns importantes pontos que compõem essa abrangente análise da dinâmica empresarial e demonstram os novos desafios para quem já está e para quem um dia sonha em exercer a profissão de Administrador.

Fonte:  Administradores.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quanto custa investir em ações - Saiba quais são as taxas cobradas pelas corretoras e pela Bolsa para a compra e venda de papéis

Quem investe em ações deve pagar taxas à corretora e à própria Bovespa.

São Paulo - Erra quem decide contratar uma corretora apenas de acordo com o menor preço de envio de ordens para compra e venda de ações. Estrutura de aconselhamento, distribuição de relatórios de analistas, realização de cursos, ajuda na montagem de operações para a proteção da carteira e estabilidade do sistema são alguns diferenciais importantes que tornam determinadas corretoras mais interessantes do que outras.

Uma forma inteligente de economizar é usar apenas o home broker, a plataforma eletrônica de negociações de ações via internet. Em geral, as taxas de corretagem saem mais baratas que aquelas cobradas para clientes que operam pela mesa de operações. No primeiro caso, a corretagem costuma ser fixa, enquanto que, no segundo, normalmente é cobrada uma porcentagem sobre o volume movimentado acrescida de um valor fixo, segundo tabela sugerida pela Bovespa.

Tabela Bovespa - corretagens sugeridas por operação

Valor movimentado                           Taxa de corretagem

Até R$ 135,05                                          R$ 2,70

De R$ 135,06 a R$ 498,61                             2%

De R$ 498,62 a R$ 1.514,68                     1,5% + R$ 2,49

De R$ 1.514,69 a R$ 3.029,37                   1% + R$ 10,06

Acima de R$ 3.029,38                             0,5% + R$ 25,21

Fonte: Corretoras (nota: médias entre as Corretoras)

Segundo esse sistema de cobrança, as operações em home broker saem mais em conta para os clientes que operam apenas uma vez ao dia, independentemente do valor movimentado, ou para aqueles que costumam operar quantias maiores várias vezes ao dia. Por exemplo, na corretora Ágora, a taxa no home broker é de 20 reais por operação executada, sem mínimo diário, ao passo que, na mesa de operações, é usada a tabela Bovespa com um mínimo de 40 reais por dia.

Além da corretagem, algumas corretoras costumam cobrar mensalmente uma taxa de custódia, que cobre custos operacionais junto à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CLBC). Em troca do serviço, a CBLC faz o registro de todas as operações realizadas na bolsa, garantindo que alguém que comprou uma ação terá o ativo até que decida vendê-lo. Porém, nem sempre é feita essa cobrança, já que algumas corretoras isentam investidores mais ativos dessa taxa. O investidor, no entanto, não tem como escapar dos emolumentos, que são taxas cobradas pela Bovespa pela intermediação das negociações. Os valores dependem do tipo de operação. Em alguns casos, a bolsa dá descontos para os investidores mais ativos. Mas não há diferença entre as taxas cobradas sobre as operações feitas por home broker ou via mesa de operações.

O mapa das corretoras

A gama de serviços e de preços no mercado de home broker é bastante ampla. Numa mesma plataforma já é possível, em muitas corretoras, operar ações na Bovespa, minicontratos futuros na BM&F, títulos públicos via Tesouro Direto e quotas de fundos. O investidor pode ter acesso ainda a análises gráficas e fundamentalistas, notícias do mercado financeiro e cotações em tempo real, além de ferramentas como calculadora do Imposto de Renda, rastreadores de tendência, customização de tela e acesso via celular. Em geral, quanto mais sofisticado é o serviço, maior será a taxa cobrada do investidor.

Algumas corretoras apostam em diferenciais. A Link Investimentos, por exemplo, oferece cursos e palestras gratuitos para o pequeno investidor. Já a Alpes/Wintrade investe nos cursos online. A Ágora transmite programas de TV online diários e a Banif, que só opera via home broker, beneficia os clientes que operam com frequência, isentando-os de corretagem a partir da 81ª ordem do mês. A Spinelli/Investbolsa disponibiliza análises gratuitas, treinamentos presenciais e online e um canal de bate-papo individual entre investidor e analista, diferente dos usuais chats públicos de home brokers. E a TOV é conhecida pela menor taxa de corretagem do mercado - apenas 5 reais por operação executada.

O Portal EXAME fez um levantamento com algumas das principais corretoras do mercado, levando em conta as taxas cobradas, a estrutura de atendimento e os canais de comunicação com os analistas. Foram considerados as cinco maiores em volume de negócios via home broker no ranking da Bovespa - Interfloat, Ágora, Banif, TOV e XP Investimentos - e outras cinco corretoras bem avaliadas pelos clientes quanto ao home broker e ao custo-benefício, segundo a última pesquisa da Infomoney - Alpes/Wintrade, Um Investimentos, Link Investimentos e Spinelli/Investbolsa. As informações não fornecidas foram consideradas confidenciais pelas empresas consultadas.

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Fonte: Exame.com



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Saiba o que é mito e o que é verdade na busca por um emprego

Idade atrapalha? Ter filhos é um problema? E as redes sociais? Especialista responde dúvidas e dá dicas que podem ajudar bastante na busca por um emprego

Quando o assunto é a busca por um novo emprego, muitas dúvidas surgem na cabeça dos candidatos. Aqueles que acabaram de ter filhos sofrem com a possibilidade de o empregador não querer pessoas com crianças pequenas. Outros, mais velhos, temem ser preteridos por conta da idade. Mas será que esses fatores realmente contam?

Para esclarecer estas e outras dúvidas, o InfoMoney consultou a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Juliana Gomes. Veja, abaixo, as respostas.

Idade atrapalha?

Segundo Juliana, quando o assunto é idade, as pessoas temem ser preteridas por serem mais velhas ou serem novas demais. Neste último caso, sobretudo, se estiverem pleiteando um cargo de liderança.

Entretanto, de acordo com a headhunter, tudo depende da posição e do perfil da empresa. “Não adianta querer colocar um profissional mais jovem para liderar pessoas com perfil sênior, por exemplo, e vice-versa”.

Ter filhos é um problema?

A questão de que as empresas não querem contratar pessoas com filhos, sobretudo pequenos, é um mito, afirma a especialista.

De acordo com ela, cada vez mais, as empresas estimulam a qualidade de vida do profissional e esperam que ele saiba administrar o tempo. “A questão é de maturidade de administração”.

Morar longe pode?

A distância e especialmente o tempo de deslocamento entre casa e trabalho são fatores nos quais as empresas prestam atenção, ganhando ainda mais importância nas grandes cidades, como São Paulo.

Por outro lado, Juliana explica que o tempo de deslocamento não é um fator de eliminação, mas pode ser “um voto de minerva” em alguns casos.

Não ter perfil em redes sociais é um crime?

As redes sociais entraram definitivamente na vida das pessoas e isso inclui o mercado de trabalho. Atualmente, diz a especialista, os recrutadores investigam como as pessoas se relacionam na rede, observando tanto o relacionamento com amigos como com o networking.

“As pessoas têm que estar na rede, ligadas no que está acontecendo”.

Ser mandado embora é sinal vermelho?

Ter sido mandado embora do trabalho não é motivo para preocupação. O problema, diz Juliana, é quando a dispensa se torna recorrente.

“É perfeitamente natural sair quando os valores da empresa não combinam mais com os da pessoa. O problema é quando isso acontece repetidas vezes”.

Muitos empregos em pouco tempo é ruim?

Neste caso, explica a especialista, a imagem do candidato pode ser prejudicada. O ideal é que a pessoa termine os projetos começados e fique ao menos de um a dois anos em cada companhia.

O contrário, acrescenta, ficar muito tempo em uma empresa também é ruim, especialmente se a pessoa não obteve qualquer evolução no período.

Processo de trabalho e licença saúde impedem novo emprego?

Ter no “currículo” um processo de trabalho ou uma licença saúde não impactam na busca por um novo emprego, esclarece Juliana. Contudo, no primeiro caso, diz, muitos processos podem chamar a atenção.

Já no segundo, independentemente do que tenha acontecido, explica, o que importa é postura do profissional, o comprometimento com o trabalho e os resultados obtidos.

Fonte: Infomoney

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Investidores estrangeiros apostam no Brasil

O megainvestidor do setor imobiliário Sam Zell, dono da Equity International, já disse que o Brasil seria sua escolha se tivesse de fazer uma única aposta nos próximos anos. Seguindo os passos de Zell, investidores estrangeiros têm dirigido um novo olhar para a construção civil brasileira. Ingleses, portugueses e espanhóis passaram a considerar mais atentamente a possibilidade de investir em prédios residenciais e comerciais nos grandes centros do País como um bom destino para o seu dinheiro. Para unir projetos e oportunidades a esses investidores, a Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico (Adit), que nasceu há seis anos promovendo investimentos imobiliários no nordeste, realiza em maio a sexta edição da feira Adit Invest, que agora abrange território nacional e espera movimentar R$ 2,3 bilhões nos três dias de evento.

"Esse número representa um crescimento de 30% ante os negócios realizados em 2010, e deve-se principalmente ao bom momento do mercado imobiliário brasileiro, que está sendo reconhecido mundialmente", afirmou Luiz Henrique Lessa, presidente da Adit.

Para o executivo, os investidores estrangeiros estão prontos para entrar no território nacional e o Brasil está se preparando para recebê-los. "Notamos um crescimento notável de demanda entre os investidores estrangeiros, muito porque o Brasil agora possui uma política e economia estável e está em destaque, mas também porque temos uma classe média que consome muito em termos de espaço", disse.

Para Henrique Lessa, as principais oportunidades de negócios estão principalmente, em centros de logística e distribuição, shoppings e moradia para baixa renda. "Com o bom desempenho econômico do Brasil, vê-se cada vez mais necessidade de novas moradias e galpões para logística e distribuição", afirmou.

Europa e China

Para o presidente do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann, o interesse por investimento vem principalmente dos europeus e dos chineses que atuam na Venezuela e querem se instalar no Brasil. Ele conta que há cerca de três meses recebeu do Consulado da China uma sondagem em nome de dez empresários, a metade dos quais estava de olho no segmento habitacional econômico. Entre as empresas que fizeram negócios no Brasil em 2010 está o fundo de investimento inglês Charlemagne Capital, que negociou, junto da alagoana Record Engenharia, a construção de um edifício de 312 unidades. Já a britânica RG Salamanca foi além, e fechou com a Ecocil, do Rio Grande do Norte, 14 prédios para a classe média, num total de 1.311 unidades. E já estão nos planos da dupla 25 mil unidades para o "Minha Casa, Minha Vida". Os portugueses do grupo Avistar se associaram à construtora Teto Planejamento para erguer um prédio de 110 apartamento para classe C. Mesmo com todo o otimismo dos investidores, o presidente da Adit destaca apenas um gargalo para a atração de mais investidores internacionais: a dificuldade de conseguir linhas de crédito. Para Lessa, ainda há muito que caminhar na conversa entre governo federal, bancos e investidores para que se encontre um denominador comum. "Já estamos sendo ouvidos, e isso é um bom sinal. Mas ainda é necessário que sejam criadas facilidades dentro dos bancos para motivar o investidor estrangeiro", diz o presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário.

No mundo

O crescimento dos investimentos estrangeiros não é tendência só no mercado brasileiro. Uma recente pesquisa da Jones Lang LaSalle na área de Global Capital Markets, aponta o volume global de investimento imobiliário estrangeiro cerca de 60% maior em 2010, ante 2009, com cerca de 40% (US$ 130 bilhões) de todo o investimento direto em imobiliário no mundo. O número é equivalente ao de 2006, quando houve um boom imobiliário mundial. No continente americano, os investimentos duplicaram de 2009 a 2010, pulando de US$ 14 bilhões para US$ 31 bilhões.

Para Lorena Gomes Leite, especialista em investimentos imobiliários e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) o aumento possui dois grandes prismas. "Muitos investidores europeus encontraram uma oportunidade nos EUA, devido a desvalorização dos imóveis lá. Investir em um prédio comercial em Manhattan e gastar US$ 40 milhões tornou-se altamente atrativo. Além disso, o Brasil também foi de suma importância para este número, já que o País tem trabalhado com políticas de promoção e atração de investidores internacionais", explica.

Otimismo

Outro importante termômetro do setor é a pesquisa global trimestral realizada pela Colliers International, em que grande parte dos mercados imobiliários mundiais está em alta. O estudo aponta que o Brasil, inclusive, paira como um dos mercados imobiliários emergentes mais atrativos para investidores estrangeiros, ao lado de países como Polônia e Ucrânia. "Hoje, ser um País emergente com estabilidade econômica é extremamente positivo", afirmou Lessa, que continuou: "Parece batido afirmar isso, mas a classe média é de suma importância para este resultado. A classe C nunca viajou tanto, nunca comprou tanto imóvel como com o programa do Governo Federal ´Minha Casa, Minha Vida´". De acordo com a pesquisa, 60% dos entrevistados demonstraram interesse em ampliar sua carteira imobiliária nos próximos 12 meses. "A maioria dos entrevistados demonstrou otimismo no mercado imobiliário global", observa Ricardo Betancourt, presidente da Colliers no Brasil.

Dentre os investidores que pretendem ampliar sua carteira, 70% o fariam em seu próprio país e 30% afirmaram que considerariam ir além de seu mercado doméstico. Na pesquisa anterior, feita no primeiro trimestre deste ano, 20% dos entrevistados demonstraram interesse em investir fora dos seus mercados. Os locais mais mencionados para investimentos estrangeiros foram Nova York, Chicago, São Francisco, Washington, Londres, Sydney, Cingapura e Hong Kong.


Por Paula Cristina

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Competência e ética no mercado do administrador

Um profissional formado neste curso tem um leque de oportunidades em diversos setores. De acordo com o artigo 3° do decreto 61.934/67 que regulamenta a profissão, as áreas de atuação para este profissional englobam analises, estudos de campo, pesquisas, administração, planejamento, projetos, organização e outros com bons salários.
 
Nesse contexto surge uma pergunta: Como fazer para vencer no mercado de trabalho aliando a competência e ética?

Na busca desenfreada por cargos altos, de confiança, status e reconhecimento, muitas vezes a ética é deixada de lado.

O profissional tem de aliar o conhecimento adquirido, a pratica, junto à competência e ética. Estas últimas ajudam o mesmo a organizar seu sistema de valores e ir de encontro com o código de ética da profissão. Ao final de sua formação acadêmica, o administrador faz um juramento, que indica sua adesão e comprometimento com a categoria profissional.
 
A ética está ligada à atitude e postura respeitosa e correta do profissional. Todo administrador deve respeitar ao próximo, respeitar a concorrência (se quiser superá-la, isso deve ser feito de maneira correta, criando estratégias para isso e não se atrelando a sabotagem), seus clientes externos e internos, sabendo valorizar as pessoas, atendendo as suas necessidades.

Ao assumir um compromisso com outrem, as questões individuais devem ser deixadas de lado, priorizando assim atingir as metas da Organização. Faz parte das atividades do administrador planejar metas, criar meios de atingi-las e administrar o processo de consecução das mesmas.
 
Como a Organização é um sistema aberto e interage com o ambiente, faz-se inerente ao administrador ético trabalhar não apenas o desenvolvimento organizacional, mas também a responsabilidade social.
 
Existem leis e obrigações que devem ser cumpridas. Muitas são as empresas que além de focarem suas atividades principais, ajudam a desenvolver o ambiente em que estão inseridas. Promovendo programas de ações sociais, ajudando instituições e ONG´s. Dentro da empresa, tal fato se aplica em relação a motivação dos funcionários, ao trabalho em equipe, em trazer as melhores ferramentas de trabalho, proporcionar educação e qualificação.

Os administradores que deixam a ética e seus valores de lado, muitas vezes acabam se envolvendo em falcatruas, esquemas de corrupção, sonegação de impostos e outras irregularidades diversas.

Outras qualidades indispensáveis ao profissional ético é a honestidade em suas ações; ser fiel aos princípios da empresa e da vida; saber respeitar as opiniões de terceiros (pois muitas vezes elas se constituem como melhorias e diferenciais); ser leal aos objetivos organizacionais; ser coerente e ter a consciência que deve estar sempre em busca do conhecimento, pois vivenciamos a era da informação; ter perseverança e lutar pelo seu futuro e apresentar uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar apenas restrito às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho.
 
Devido as mudanças repentinas, é necessário estar aberto a elas e ser receptivo, evitando estagnação.
 
Como foi supramencionado: a busca do conhecimento é essencial. Após realizada uma graduação, é viável procurar se especializar em uma área, fazer cursos de pós-graduação, MBA, aprender inglês (hoje é uma ferramenta para se manter no mercado, línguas de paises emergentes como China e Índia devem ser levadas em consideração, devido ao crescimento em que se encontram. Ter uma rede de contatos ou networking, que o ajudará a estabelecer parcerias e negócios.
 
É imprescindível estar bem informado, acompanhando não só as mudanças técnicas, mas também as de sua área, se aprimorar constantemente, usar de flexibilidade, fidelidade, correção de conduta e boas maneiras.

Um comportamento ético atrelado ao conhecimento permanece ainda como fatores que levam ao sucesso.

 
Fonte:  Administradores.com / Carlos Robson C Cunha Junior

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Como saber se o trabalho na startup é uma roubada

O boom de empresas nascentes inovadoras, as chamadas startups, começa a se consolidar no Brasil. E muitos investidores estão de olho nos projetos dessas novas companhias. Com dinheiro no bolso e um espaço propício para conceber novas ideias, a tendência é que cresça o número de oportunidades de carreira dentro das startups brasileiras.

As vantagens são inúmeras e vão desde abertura para exercício da criatividade até ambiente favorável para o crescimento profissional. Em contrapartida, os riscos também são altos. E, para não empurrar sua carreira ladeira abaixo por investir todas as suas fichas em uma operação que já tinha tudo para dar errado, vale ficar atento para alguns aspectos.

EXAME.com listou 7 sinais de que a oportunidade de carreira na startup pode não ser uma boa opção para você.

1. O currículo dos sócios não convence

Antes de comprar a ideia da startup, cheque o grau de lucidez dos donos da companhia. A proposta até pode ser brilhante, mas eles realmente têm estrutura intelectual, profissional e financeira para sustentá-la?

“O boom do empreendedorismo é muito positivo para o país. Mas muita gente vê isso como solução e não como resultado de um trabalho de longo prazo”, diz Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria 2GET. “Empreender em um setor em que não se conhece é como apostar numa roleta”.

Por isso, é essencial investigar o passado dos sócios da empresa. Eles entendem do mercado em que estão se lançando? Já iniciaram outro negócio? Foram bem sucedidos? Se não, por quê? Qual a experiência de mercado deles? Qual a formação?

2. O projeto só faz sentido na Lua

O charme de boa parte das startups está no quanto inovadoras elas são. Mas, às vezes, nessa de desbravar novos caminhos, muitas empresas acabam se perdendo por estar muito à frente (ou longe) das necessidades atuais.

“Procure saber qual a penetração da empresa em termos de clientes”, diz José Aranha dirigente do departamento de capital de riscos e startups da Anprotec.

Mesmo se o setor é inexistente no país, qual o potencial de mercado para aquele produto? Se é um mercado de nicho, quais as estratégias para fazer a proposta vingar?

3. O plano de negócios tem pouca consistência

Nesse ponto, é essencial checar qual o planejamento dos sócios para colocar a ideia em movimento.

E, para isso, o plano de negócios pode ser um bom termômetro.

É nesse documento que os sócios irão materializar em regras ou ações práticas todas as etapas para fazer o produto “colar” no mercado consumidor.

Os critérios para elaboração desse documento variam em cada startup. Mas, basicamente, ele deve englobar todas as estratégias de marketing da empresa – e isso só pode ser elaborado com base em um detalhado estudo de mercado – e o planejamento financeiro da startup.

Além de avaliar a consistência da elaboração desses itens, fique atento para a projeção do plano de negócios da startup em questão. No mínimo, segundo os especialistas, esse documento deve ser elaborado com uma base de alcance dos próximos cinco anos.

O planejamento também deve prever diferentes tipos de cenários. “Nenhum negócios nasce e cresce na lista que os acionistas desenharam anos atrás. Todos sofrem curvas ao longo da maturação”, diz Baccetti. E você deve ficar atento para ver como a companhia está se organizando para encará-las.

4. A fonte financeira é nebulosa

Para se manter de pé, a startup precisa de dinheiro. E existem vários meios para conseguir recursos para uma empresa nascente: programas de subvenção econômica, investidores anjo ou venture capital, entre outros.

De acordo com Flávio dos Santos, coordenador do bacharelado em Administração do Centro Universitário Senac, o tipo de fonte do capital investido na startup não influi diretamente no sucesso da empresa no futuro. “Tudo na vida envolve risco”, afirma.

Mesmo assim, a rota dos recursos da companhia pode ser um bom indicativo do quanto madura ou promissora é aquela startup.

Evidentemente, ponto para a companhia se fundos de venture capital ou investidores estrangeiros estão de olho nos projetos dela. Mas, novamente, isso não é garantia.

5. Os acordos são de boca

Sem planos de carreira muito bem definidos, boa parte das empresas nascentes se baseiam no mesmo lema na hora de se relacionar com os funcionários: “Se a empresa crescer, os empregados crescem junto”.

Na prática, contudo, isso nem sempre se realiza. “Em alguns casos, se a startup crescer muito, as chances para quem está em cargos administrativos é de ser substituído por pessoas com mais experiência em empresas maiores”, diz Aranha.

Por isso, de acordo com os especialistas, na hora de fechar o contrato, é importante deixar às claras (e no papel) qual a sua contrapartida para quando a empresa viver seu ápice.

6. Tudo se resume a trabalho

Ao escolher uma startup como opção de carreira, deixa-se para trás toda a estrutura que uma grande empresa pode fornecer. Em contrapartida, ganha-se muito em experiência e aprendizado.

“A grande vantagem é que é possível ficar muito próximo ao centro de comando. Quando os sócios são confiáveis, é uma grande chance para aprender e ganhar uma visão completa do negócio”, afirma José Aranha dirigente do departamento de capital de riscos e startups da Anprotec.

O problema é quando, apesar de ser uma startup, as decisões ficam limitadas apenas ao poder central e falta espaço para que os funcionários exerçam a própria criatividade. Sinal vermelho também quando o negócio não combina com os valores que movem você para a vida.

Ao aceitar trabalhar em uma startup é preciso ter consciência de que os recursos serão mais limitados do que numa empresa maior e os salários, mais enxutos. Enquanto a cartela de responsabilidades e trabalho pode até ter um volume maior.

Sem real engajamento para com a proposta da startup, fica quase impossível firmar uma carreira sólida nessa área.

7. Você não se encaixa

A startup pode ser até perfeita. Mas o seu estilo profissional é adequado para esse tipo de ambiente? “Para trabalhar em startup, é preciso ter um perfil empreendedor”, diz Flávio dos Santos.

Os adjetivos que acompanham essa condição são vários - e vão desde um perfil mais de personalidade até escolhas anteriores na trajetória profissional.

“O profissional precisa ter consciência de que, em uma startup, os processos não são bem definidos, as políticas muito menos”, diz Baccetti. “Tudo vai ser construído. Ele tem que estar preparado para gastar muita sola de sapato, de agir como se fosse o próprio dono”.

Fonte: Portal Exame por Talita Abrantes

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ALGO SOBRE A PERSONALIDADE HUMANA

Como é visto a personalidade humana? Como é o relato do ser humano em relação à personalidade humana? Após a análise da educação, pode-se refletir sobre o comportamento que o ser humano exerce perante a sociedade em relação à conduta; pode-se, ainda, investigar a opinião humana a respeito de como vê sua própria personalidade perante a sociedade e diante de si mesmo.


O QUE PODE SE FALAR SOBRE PERSONALIDADE HUMANA?


• A personalidade é algo difícil de explicar, até para os especialistas, mas o comportamento dos indivíduos pode ser influenciado pela educação familiar.

• É o temperamento que possuímos, pode ser moldado conforme o próprio ser humano dispõe a crescer e se transformar.

• A personalidade humana está se deteriorando diante de tanta falta de ética, moral, religião e os exemplos começam na família e recaem aos mais altos escalões da sociedade.

• A personalidade pode ser moldada, assim como o ouro para se tornar valioso. Todos somos pedras brutas que devemos ser transformados para nos tornarmos seres preciosos e isto só se consegue através da educação e responsabilidade dos pais.


A PERSONALIDADE DO SER HUMANO PODE SER MUDADA COM A EDUCAÇÃO? POR QUÊ?


• Como já apontado na resposta anterior, pode sim. Pode ser que não se consiga excelentes resultados com todas as pessoas, mas o pouco resultado já deve ser considerado progresso e a educação é capaz disso.

• Certamente que sim. Porque a educação muda a visão de mundo e das coisas. Ela leva o ser humano a ter novos posicionamentos, abordagens, visões. É na maioria das vezes só pela educação que há mudança (educação familiar).

• A personalidade é algo que determina a maneira de ser da pessoa, mas através da educação é possível transformar o ser humano em uma pessoa digna, honesta e respeitada perante a sociedade.

• Pode e deve. A educação acompanhada do exemplo transforma uma personalidade. É desde pequeno que se incute a honra, a dignidade, a ética e a moral.

• A educação baseada em princípios de amor mostrando a realidade do mundo, e desenvolvendo uma consciência crítica, questionadora, com responsabilidade social, honestidade, fidelidade, princípios e valores, transformam o ser humano. A Educação vem de casa, do seio da família. A educação de um filho não é somente dar boa escola, vestir e calçar “marcas”, mas sim formar um cidadão consciente, uma pessoa digna de viver em sociedade. Infelizmente vemos tantos pais dando, dando, dando bens materiais, e o bem maior é deixado de lado, a educação, os valores que os filhos mais precisam.


A PERSONALIDADE DO SER HUMANO INFLUÊNCIA O MEIO QUE VIVE? POR QUÊ?


• Sim, porque se alguém tem poder, ou capacidade de persuasão, é capaz de impor suas idéias e convencer os outros utilizando argumentos que são convincentes. Se não fosse assim, os estelionatários fracassariam.

• Isso vai depender do tipo de personalidade do ser humano. Há aqueles que são determinantes, convincentes, gestores, líderes. Há outros que são passivos, aceitam tudo que as pessoas dizem. Dessa forma, tudo vai depender da pessoa. Mas é claro que a influência do ser humano no meio em que vive a cultura influencia, e muito, o ser humano.

• Da mesma forma que a educação muda uma personalidade, esta vai influenciar o meio em que vive. Os resultados serão colhidos por todos e este poderá ser benéfico ou não para o ser humano e para a sociedade.

• Se vivermos em uma sociedade de homens e mulheres conscientes do seu papel, seus filhos e netos serão uma cópia. Isso vale tanto para famílias conscientes em seu papel e também para famílias inconscientes. Dependendo do ambiente que a criança é criada ela terá uma direção boa ou má para seguir seu caminho.


Apreciando os comentários, observa-se novamente que a mudança do ser humano depende dele mesmo, no convívio com sua própria família, aquela que pode conduzir para a dignidade, para a moral, para a ética e transformar a sociedade em um meio gratificante de se viver. As exceções devem ser consideradas, pois pessoas que são instruídas, educadas em um lar de amor por pais corretos e respeitados, não devem ser confundidas com pessoas falsas, mentirosas, ladras e até mesmo corruptas, porque a base do ser humano é alicerçada em valores que fazem a diferença.


As avaliações de todos estes relatos levam a vários caminhos, mas todas as análises se estreitam a um único consenso: que a educação é o pilar para constituir uma sociedade honrada, com culturas verdadeiras e respeitadas nos quatro cantos do planeta terra, mas que devem iniciar nas famílias, pois é o princípio da educação do ser humano. A partir desta correção social, haverá a possibilidade de existir pessoas que consiga tornar seus sonhos realidade e estes não serem mais problemas, mas sim ideologia de vida que torna o ser humano feliz e satisfeito em fazer parte desta sociedade.


Compreender a si mesmo é vencer barreiras.

Interpretar o semelhante é conquistar ruas e ladeiras.

Sonhar por um mundo digno e fraterno é alcançar respeito, humildade, honradez através de várias maneiras.

Aceitar o próximo respeitando os seus modos é entender os sentimentos e emoções.

Amar ilimitadamente a todos é seguir os preceitos de Deus e devoção.

Crer na humildade do homem é vencer todos os obstáculos com amor e dedicação.

Agradecer as dificuldades mesmo nos momentos difíceis da situação é ser fiel na sua gratidão.

A educação é o pilar da salvação.

Relatado por pesquisados que são fiéis na sua interpretação.

Acredita na educação familiar para resolver problemas de relação.

Através da administração que servirá como alicerce para solidificar a sociedade juntamente com a Nação.

Cidadania é direito civil e político da humanidade.

Vive em democracia perante a sociedade.

Luta por classe social digna de respeito em busca da solidariedade.

Atingindo assim princípios, ética, moral para toda a comunidade.


Portanto avaliar o ser humano é imaginar um indivíduo puro e sem defeito, sublime e compassivo, amável e vitorioso, sonhador e lutador, humilde e generoso, passivo a ponto de irradiar paz, solidariedade, fraternidade para todo o seu semelhante.    Assim, teremos um mundo irradiado de felicidade onde o sonho se torna realidade para a busca de muitos que querem a ausência de conflitos e harmonia entre os povos.


RELATO FINAL DO AUTOR


Não há vida se não houver um sim de uma mãe.

Sonhar com a beleza da vida, é lutar por um mundo melhor e digno para a sociedade.

Imaginar um mundo radiado de paz é acreditar que o ser humano pode mudar.

Ver um mundo redimido da violência é saber que a paz reina no mundo todo.

Avistar pessoas amorosas e dignas para o semelhante, é ter fé na crença que pratica diariamente com a comunidade que convive.

Falar que o ser humano acredita no seu potencial, possui força de persuasão é ter certeza que ele pode se transformar para o bem da humanidade.

Acreditar em um homem justo e honesto é olhar a si mesmo e saber que pode amar o seu próximo.

Observar a beleza do amor ao próximo, é possuir Deus no coração.

Crer que as pessoas guardam no seu interior a fé de Deus é radiar bondade, solidariedade a todos que o rodeiam.

Mudar as pessoas não é tarefa da humanidade, mas sim responsabilidade de cada ser humano aceitar o seu erro e corrigi-lo sempre que for necessário.

Transformar as pessoas amável e responsável com o próximo é solução fácil de realizar! O ser humano deve ser o espelho de Deus. Ele nos deu o seu filho único para o mundo, acreditando em transformação e humildade, acabando com a ganância e com a irresponsabilidade. Conseguiu completamente? Não! Mas depende de nós seguirmos os preceitos de Deus e fazer com que o mundo se transforme em belo e feliz para vivermos. E isso está próximo de cada um de nós, sabe a onde? Dentro de nosso lar, junto de nossas famílias, só assim teremos uma humanidade justa e fraterna para o seu semelhante.

Avalie o seu comportamento, pois só assim será possível avaliar o comportamento do seu próximo.

Não julgues para ser julgado, porque para existir a paz não necessitamos de violência, mas sim compreensão dentro de nós mesmo, sendo assim não devemos julgar a conduta do próximo, devemos simplesmente julgar as ações que praticamos diariamente perante o nosso semelhante.

Portanto, reflita todas as ações praticadas no dia-a-dia, só assim será capaz de acreditar em um mundo repleto de paz, felicidade, honradez e seres humanos digno a se relacionar com o seu semelhante.

F r a t e r n i d a d e

I n t e g r i d a d e

M o r a l

Estas três palavras dizem tudo para o ser humano, a Fraternidade torna sua qualidade perfeita e aproxima da INTEGRIDADE humana perante a MORAL que adquire tão facilmente através da virtude, ética e princípio conseguido no berço da família que é o esteio do ser humano.


Se desejar um mundo Fraterno, Integro e Moralizado, não deixe acabar com o valor de sua familiar, pois é através da família que poderemos iniciar a transformação do mundo, com pessoas vacinadas com o antídoto da paz.

FIM...

Este material mostra a ação do ser humano que deve ser tomada para se corrigir e contagiar o próximo para o bem da sociedade. A leitura possibilitará desvendar atitudes simples que devemos seguir, pois está muito perto de nosso ser, sabe qual é essa atitude?


Por:  Wagner Luiz Marques