quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fusões ou Aquisições: O início de um novo ciclo


No mercado mundial e também no Brasil, uma nova safra de fusões e aquisições vem ganhando corpo após a crise financeira internacional. Esses rearranjos das corporações refletem a busca de formas mais competitivas de atuação. No entanto, o que impulsiona esses acordos ou torna um setor mais suscetível a movimentações?

Quando uma estratégia competitiva empregada por uma ou algumas empresas em determinado setor obtém efetivo sucesso, uma barreira é imposta aos demais concorrentes e também a possíveis novos entrantes. Essas barreiras podem estar sob a forma de economias de escala, diferenciação de produto, vantagem de custo (por exemplo, com integração vertical), necessidade de capital intensivo, acesso a canais de distribuição, etc. Somente haverá concentração se alguma barreira à entrada estiver levantada.

Adversidades temporárias podem empurrar concorrentes mais fracos para fora do mercado, porém ao menor sinal de recuperação essas empresas podem retornar à ativa. Por outro lado, mercados mais concentrados podem ser lucrativos para as empresas predominantes mesmo em tempos de crescimento mais lento, o que é um incentivo a mais para a concentração.

Inversamente, eventuais barreiras à saída podem trabalhar no sentido de desestimular associações entre empresas. Por exemplo, ativos duráveis, cujo difícil repasse reduz o número de potenciais compradores, podem ter valor tão diminuto para revenda que torne compensador aos olhos de seu proprietário continuar em atividade, apesar dos baixos retornos. Custos fixos de saída, como acordos trabalhistas e até mesmo razões emocionais dos proprietários ou diretores, podem dificultar a saída, apesar de perspectivas desfavoráveis quanto ao futuro.

Essas são análises cada vez mais pertinentes para se observar o que esta por vir. A crise financeira internacional em 2008 e 2009 encerrou um ciclo crescente fusões e aquisições. Rapidamente, porém, um novo ciclo já recomeçou.


Fonte: Portal Administrador / Marcelo Waideman

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A motivação está dentro de você

Será que a motivação nasce fora ou dentro do indivíduo? Será que os fatores extrínsecos podem motivar ou a verdadeira motivação depende de fatores intrínsecos? Conheça os caminhos que o levarão a despertar a motivação pessoal.

Se você é uma pessoa que fica esperando que o mundo externo a estimule, saiba que as chances de criar motivação em sua vida serão pequenas. No mundo empresarial, por exemplo, existe uma discussão sobre as possibilidades de se motivar ou não uma pessoa. Este artigo não tem a finalidade de alimentar a discussão, mas objetiva apresentar de forma resumida e simples aquilo que realmente promove a motivação pessoal.

A palavra motivação se auto-define como: MOTIVOS PARA AÇÃO. Então, quando você coloca motivos importantes nos diversos contextos de sua vida, aí sim as chances de criar motivação tornam-se maiores. Muitos estudiosos do comportamento humano já enfatizaram que um estímulo externo vai influenciar o estado de ânimo e de bem-estar, mas isso não significa que motivará uma pessoa. A motivação extrínseca, como descreve Joseph O´Connor (2000) no livro "PNL para Administradores", pode comprar o comportamento, mas não a motivação. A motivação é um processo interno muito mais duradouro que um simples estado de espírito.

As pessoas que são verdadeiramente motivadas, quando estão diante de um problema não desanimam, elas encaram os problemas como um desafio a ser superado como se fosse mais um degrau que as levará ao êxito. Os estímulos, ou os fatores extrínsecos, podem ajudar uma pessoa a alterar o estado de espírito, mas a motivação dependerá essencialmente dos motivos intrínsecos dela, principalmente dos significados que atribui às coisas que a cerca.

Cecília Bergamini, em seu livro "Motivação nas Organizações" (1997), diz que o significado que cada um atribui àquilo que faz é o que determina a motivação. Cada um de nós possui um referencial e será isso que realmente dará sentido. É por isso que muitas vezes o estímulo externo não provoca a motivação duradoura, pois poderá estar muito distante dos significados, dos valores e dos anseios que o indivíduo possui dentro de si.

O fator extrínseco nutre o desempenho a curto prazo, ele estimula as ações, mas pode inibir o indivíduo de buscar dentro de si os motivos que o movimentarão na direção do sucesso. É por isso que em muitas empresas o salário e as recompensas materiais duram pouco tempo, pois nutrirão comportamentos pró-ativos no curto espaço. O´Connor (2000) afirma que as pessoas não precisam estar motivadas de fora para dentro para realizarem uma tarefa que elas acham intrinsecamente interessantes. Sendo assim, fica evidente que a motivação extrínseca será diferente de pessoa a pessoa. O que funciona para um pode não funcionar para outro.

O tema motivação é polêmico, porém, há uma verdade em torno das discussões que o envolve: a realização de uma ação/comportamento determinada e comprometida depende única e exclusivamente da própria pessoa. Edson Gil, autor do livro Liderança e Competitividade (2003), aponta que a busca por um modelo certo para motivar um colaborador, procurando usar este modelo para outros também, já vem de muito tempo e com as pesquisas e teorias atuais percebe-se a impossibilidade de se motivar alguém.

Quantas pessoas que você conhece recebem apoios, estímulos, recompensas, mas não saem do lugar. A motivação delas dura pouco. Existem pessoas que possuem várias necessidades latentes e desejos como, por exemplo, um salário melhor, uma formação melhor, entre outros objetivos, mas passam boa parte da vida sem fazer nada para alcançar o que desejam.

É preciso compreender que satisfação e fatores de motivação não são a mesma coisa.Muitos vivem esperando que o mundo externo os satisfaça e não entendem que a busca pela satisfação é o que gera a motivação. Estar motivado é ter a falta de algo importante e significativo. Pode parecer estranha essa ideia, mas é exatamente isso que vai gerar a automotivação, pois uma necessidade não satisfeita é o que gera um determinado movimento em busca de saciar a mesma.

Preste atenção quando você associar estados de alegria, felicidade e entusiasmo com motivação, pois estará confundindo com a verdadeira motivação. É claro que quando se está motivado, esses estados são mais presentes porque a busca pela satisfação faz a jornada feliz e prazerosa, há um sentido nas ações que você está praticando. A motivação é caracterizada pelos comportamentos que desenvolvemos para buscar objetivos, atender necessidades e se autorrealizar.

Não fique esperando que as condições externas se tornem favoráveis para começar a agir e ter maior sucesso na sua vida pessoal e profissional. Siga essas dicas:
- Aja de acordo com os motivos que são importantes, os quais darão maior sentido à sua vida. Porém, escolha grandes motivos para mexer com o seu coração, não fique apenas escolhendo aquilo que é possível hoje, pois ao escolher o que é possível, em pouco tempo você vai conquistar. Então, faça escolhas maiores, escolha o que é impossível hoje, mas sabendo que no futuro deixará de ser impossível. Isso significa sonhar grande para que a motivação seja maior e verdadeira.
- Defina seus principais valores de vida e procure estar sintonizado com os seus apegos. Quando você se desalinha dos seus valores, acaba saindo da rota da motivação pessoal. Em que você acredita? Quais são os princípios que deixaria como herança para seus filhos? Aquele que tem um forte por que, pode suportar praticamente qualquer como (Friedrich Nietzsche).
- Faça um planejamento pessoal e defina metas que envolvam as áreas: profissional, financeira, familiar, conhecimento/aprendizagem, saúde, social, entre outras.
- Procure viver seus objetivos. Faça atividades que estejam ligadas àquilo que você tanto deseja. O gênio Albert Einstein já dizia que nada acontece até que algo se mova. Se ficar parado, nada acontecerá. Sendo assim, manifeste na realidade algo que o aproxime daquilo que sonha.
- Faça valer à pena, cada momento de sua vida. Às vezes, a vida parece que passa diante de nossos olhos e quando percebemos muito tempo já se passou. Então, procure fazer valer à pena, antes que seja tarde. Respire, observe, escute e sinta cada momento, se conecte com as coisas que o cerca. Viva em estado de presença. Não é quanto a vida dura que importa, mas a sua profundidade (Ralph Waldo Emerson).
- Se afaste de pessoas negativas, mal-humoradas e desmotivadas. "Se você almeja alçar voos de águia, não fique preso em terreiro de peru".

Portanto, comece a desenvolver sua motivação intrínseca dando mais valor aos seus desejos e valores significativos. Não seja mais um que fica esperando que algo de fora aconteça para começar a se auto-motivar. Zig Ziglar tem uma frase que se encaixa muito bem nesse conceito de auto-motivação: "As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura. Bem, nem o banho e é por isso que ele é recomendado diariamente".

Fonte:  Site RH.com / Cersi Machado

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Como manter sua mente em forma: Ações preventivas

(Este texto sobre ações preventivas para manter bem a mente e memória, eu li hoje e achei-o de um linguajar bem simples, sem mistérios nem marketing (s) especiais.   Já coloquei outras matérias relacionadas ao assunto, mas tembém gostei desta, porisso está aqui.  Espero que o leitor goste também.)


Manter a perda de memória estabilizada à medida que você envelhece não requer somente a boa forma de sua mente, embora esse seja um elemento muito importante. Você pode manter sua mente em forma enquanto envelhece através de escolhas saudáveis que mantêm o resto de seu corpo em boa forma. Siga essas dicas agora para prevenir perda de memória no futuro.

Exercite sua mente

Assim como o exercício físico mantêm o seu corpo forte, a atividade mental mantêm sua mente ágil e em forma. Uma maneira de fazer isso é desafiar sistematicamente a si próprio, tentando adquirir novas habilidades. Se você continua a aprender e desafiar a si mesmo, seu cérebro continua a crescer, literalmente.

Um cérebro ativo produz novas conexões entre células nervosas que permitem que as células se comuniquem umas com as outras. Isso ajuda seu cérebro a reter e puxar informação mais facilmente, independente da sua idade.

Como você pode desafiar a si próprio? Tente:

· Aprender a tocar um instrumento musical

· Fazer palavras cruzadas

· Interagir com os outros

· Mudar as atividades profissionais

· Começar um novo hobby como artesanato, pintura, ciclismo, pesca, viagem, caminhada, dançar...

· Aprender uma língua estrangeira

· Voluntariado

· Manter-se informado sobre o que acontece no mundo

· Ler: jornais, revistas e livros.

Um trabalho mentalmente estimulante, aulas de seu interesse ou mesmo a leitura podem ajudar a manter sua memória por mais tempo durante o envelhecimento.

Mantenha-se fisicamente ativo

Estudos ligam atividade física com declínio mental menos acelerado. Exercício aumenta a circulação sangüínea para todas as partes do corpo, incluindo o cérebro, podendo promover o crescimento de células ali. Exercício também faz com que você se sinta mais energético e alerta.

A melhor parte é que você pode tornar isso divertido. Escolha uma atividade que você goste, jardinagem ou passear com o cachorro. Exercite por pelo menos 30 minutos durante a maioria dos dias da semana.

Comece simplesmente aumentando o nível de sua atividade física. Estacione seu carro mais longe e ande uma distância extra. Vá de escada ao invés do elevador. Mova-se. Atividades físicas regulares ajudam a pensar mais claramente, se sentir melhor e diminuem o risco de muitas doenças.

Desenvolva hábitos alimentares saudáveis

Escolha uma dieta rica em frutas e vegetais. Muitos desses alimentos contêm antioxidantes - substâncias que protegem e estimulam o crescimento de células cerebrais. Os antioxidantes impedem que o colesterol prejudique a circulação sangüínea e obstrua o sangue que deve ir para o cérebro.

Alimentos ricos em antioxidantes incluem frutas e vegetais coloridos como laranjas, frutas vermelhas, brócolis, espinafre, cenoura, batata doce e tomate. Na maioria dos casos você está sujeito a muito mais benefícios ao comer os alimentos propriamente ditos do que tomar comprimidos de vitaminas.

Se beber álcool, beba com moderação

Pessoas que bebem muito durante anos podem experimentar danos cerebrais permanentes devido a nutrição pobre, e estão sujeitas a um risco maior de desenvolvimento de problemas de memória e demência. Beba álcool moderadamente, se beber. Para mulheres e qualquer um acima dos 65 anos isso significa não mais que uma dose por dia. Para homens abaixo dos 65 anos, significa não mais que duas doses por dia.

As evidencias mostram que o consumo moderado de álcool pode prevenir perda de memória, apesar de não ser claro como isso ocorre. Mas não use isso como argumento para começar a beber se você já não bebe.

Administre seu estresse

Mantenha seu nível de estresse o mais baixo possível. Quando você fica estressado seu cérebro solta hormônios que podem danificar seu cérebro se este ficar exposto aos mesmos por dias. O estresse crônico pode te tornar depressivo ou ansioso - sentimentos que podem interferir no modo como seu cérebro processa memórias.

Faça um intervalo, mesmo quando você dispõe de poucos minutos para si mesmo, use o tempo para respirar e relaxar. Então procure soluções a longo prazo para seu estresse, como a simplificação de sua vida, aumentando o exercício ou diminuindo outras atividades.

Proteja sua cabeça enquanto você exercita

Traumas na cabeça aumentam as chances de desenvolvimento da doença de Alzheimer. Pessoas que participam em esportes como corrida e natação, com menos riscos de trauma na cabeça, possuem níveis mais baixos de perda de memória. Tome medidas de precaução para proteger sua cabeça; por exemplo, use capacete quando dirigir uma bicicleta.

Pare de fumar

Você pode adicionar a perda de memória a longa lista de problemas de saúde causados pelo cigarro. Fumantes podem ter o dobro de risco de desenvolver a doença de Alzheimer em relação às pessoas que nunca fumaram. Pare agora - nunca é tarde. Se você parar agora ainda terá chances de reduzir os riscos de perda de memória no futuro.

Fale com o seu médico

Discuta suas preocupações referentes a perda de memória com seu médico. Ele ou ela podem olhar para sua saúde e elaborar outras estratégias para prevenção de perda de memória na sua idade. Por exemplo, se você tem um histórico familiar de doença de Alzheimer, outras estratégias de prevenção dessa doença podem se provar eficientes para você.
 
(Baseado no texto do site da Clinica Mayo – Estados Unidos)

Fonte: www.qualivida.intermedica.com

sábado, 11 de setembro de 2010

Código de Ética do Administrador - Presentation Transcript

  No último dia 09 de Setembro, foi Dia do Administrador(a).  Eu sou uma delas, porisso segue uma matéria relacionada ao assunto, e ao mesmo tempo, uma homenagem aos Administradores:

 1. ADMINISTRAÇÃO
 2. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR
 3. É o pré-requisito para o pleno exercício profissional e instrumento norteador da conduta moral e profissional da Categoria dos Administradores. Reflete de maneira real a atuação do Administrador no processo de Desenvolvimento do País e da sociedade onde atua.
   4. VALORES FUNDAMENTAIS
          * busca do bem comum e da realização individual;
          * solidariedade entre os seres humanos;
          * estimulador de novos comportamentos, fundamentado num conceito de ética direcionado para o desenvolvimento.
          * “ No mundo organizacional, cabe ao ADMINISTRADOR preponderante papel de agente de desenvolvimento social.”
   5. ÉTICA PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR “ Art. 1º O exercício da profissão de Administrador implica em compromisso moral com o indivíduo, cliente, a organização e com a sociedade, impondo deveres e responsabilidades indelegáveis.”
   6. DOS DEVERES Art. 1º São deveres do Administrador: “ Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal”
   7. DOS DEVERES “ Manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional” “ Informar e orientar o cliente a respeito da situação real da empresa a que serve”
   8. DOS DEVERES “ Evitar declarações públicas sobre os motivos de seu desligamento, desde que do silêncio não lhe resultem prejuízo, desprestígio ou interpretação errônea quanto à sua reputação” “ Manter elevados o prestígio e a dignidade da profissão”
   9. DAS PROIBIÇÕES Art. 2º É vedado ao Administrador: “ Sugerir, solicitar, provocar ou induzir divulgação de textos de publicidade que resultem em propaganda pessoal de seu nome, méritos ou atividades, salvo se em exercício de qualquer cargo ou missão, em nome da classe, da profissão ou de entidades ou órgãos públicos”
  10. DAS PROIBIÇÕES “ Permitir a utilização de seu nome e de seu registro por qualquer instituição pública ou privada onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à profissão” “ Assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros ou elaborados por leigos alheios à sua orientação, supervisão e fiscalização”
  11. DAS PROIBIÇÕES “ Deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Administração, bem como atender às suas requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado” “ Prejudicar, por meio de atos ou omissões, declarações, ações ou atitudes, colegas de profissão, membros dirigentes ou associados das entidades representativas da categoria”
  12. DOS DIREITOS Art. 3º São direitos do Administrador: “ Apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as julgar indignas do exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse caso, dirigir-se aos órgãos competentes, em particular ao Tribunal Regional de Ética dos Administradores e ao Conselho Regional de Administração”
  13. DOS DIREITOS “ Exigir justa remuneração por seu trabalho, a qual corresponderá às responsabilidades assumidas a seu tempo de serviço dedicado, sendo-lhe livre firmar acordos sobre salários, velando, no entanto, pelo seu justo valor ” “ A competição honesta no mercado de trabalho, a proteção da propriedade intelectual sobre sua criação, o exercício de atividades condizentes com sua capacidade, experiência e especialização”
  14. DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS Art. 4º Os honorários e salários do Administrador deverão ser fixados, por escrito, antes do início do trabalho a ser realizado, levando-se em consideração, entre outros, os seguintes elementos: “ Possibilidade de ficar impedido ou proibido de realizar outros trabalhos paralelos” “ As vantagens de que, do trabalho, se beneficiará o cliente”
  15. “ Sua competência e renome profissional” DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS “ Obediência às tabelas de honorários que, a qualquer tempo, venham a ser baixadas, pelos respectivos Conselhos Regionais de Administração, como mínimos desejáveis de remuneração”
  16. Art. 5° É vedado ao Administrador “ Receber remuneração vil ou extorsiva pela prestação de serviços” “ Deixar de se conduzir com moderação na fixação de seus honorários, devendo considerar as limitações econômico-financeiras do cliente”
  17. DOS DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS Art. 6° O Administrador deverá ter para com seus colegas a consideração, o apreço, o respeito mútuo e a solidariedade que fortaleçam a harmonia e o bom conceito da classe
  18. ÉTICA PROFISSIONAL
          * NAS RELAÇÕES DE NEGÓCIO
          * NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
          * RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
          * NAS RELAÇÕES PESSOAIS
          * NAS COOPERATIVAS
  19. ÉTICA NAS RELAÇÕES DE NEGÓCIO
          * COM O MERCADO
                      + - CONCORRENTES
                      + - Ser leal, mas não inocente
                      + - FORNECEDORES
                      + - Ser correto (ganha x ganha)
                      + - CLIENTES
                      + - Ser agressivo (ganha x ganha)
  20. ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO CONHECER A EMPRESA SER LEAL À EMPRESA SABER REIVINDICAR SABER SE RELACIONAR - Com as chefias - Com os colegas - Com os subordinados - Prestadores de Serviços - Terceirizados CONHECER E DEFINIR RESPONSABILIDADES
  21. ÉTICA NAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS - COM OUTRAS INSTITUIÇÕES - Saber o que uma pode fazer pela outra - Alianças - COM ENTIDADES DE CLASSE - Não se utilizar da entidade para benefício próprio - COM RESPONSABILIDADE SOCIAL - Agir com Responsabilidade Social
  22. ÉTICA NAS RELAÇÕES PESSOAIS
          * NA EMPRESA
                      + - Saber se inter-relacionar
                      + - Saber se defender
                      + NO RELACIONAMENTO PROFISSIONAL
                      + - Saber negociar, sem inferiorizar o interlocutor
                      + NO RELACIONAMENTO PESSOAL
                      + - Saber manter postura
  23. ÉTICA NAS COOPERATIVAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CONSELHO DE ÉTICA
  24. ÉTICA NAS COOPERATIVAS 1 - EXCLUSIVIDADE Atendimento a um só cliente. 2 - SUBORDINAÇÃO Recebe ordens de Chefe dentro da empresa. A cooperativa não dispõe de um Supervisor, que faça a intermediação dos contatos. 3 - CUMPRIMENTO DE HORÁRIO Tem que bater cartão e registrar ponto.
  25. ÉTICA NAS COOPERATIVAS
          * 4 - PESSOALIDADE
                      + Necessidade de contratação da Cooperativa e não da Pessoa Física do empregado.
          * 5 - REMUNERAÇÃO DIRETA
          * O Cooperado recebe seus proventos
          * dentro da empresa e não da Cooperativa.
          * 6 - HABITUALIDADE
          * Mesma atividade, durante muito tempo.
  26. ÉTICA NAS COOPERATIVAS Avaliação da cooperativa do ponto de vista ético - Viabilidade na Constituição e compatibilidade com a legalização - Desvio dos Objetivos Sociais - Denúncias fundamentadas - Prática nociva ao desenvolvimento do cooperativismo - Administração inoperante e fraudulenta - Impedimentos de Diretores e Conselheiros - Intervenção por meio de mandato judicial - Processo de reforma estatutária, desmembramento, incorporação, liquidação, fusão - Assuntos relevantes de interesse do Sistema Cooperativista
  27. ÉTICA NAS COOPERATIVAS COOPERATIVISMO DE TRABALHO ATIVIDADE FIM - ATIVIDADE MEIO - Limpeza, Conservação, Asseio - Segurança, Portaria, Vigilância - Copeiragem - Jardinagem - Digitação - Terceirização de MO
  28. “ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o Homem chega a desanimar da virtude, a rir da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
  29. Prometo dignificar minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o Código de Ética, objetivando o aperfeiçoamento da Ciência da Administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria". Juramento do Administrador
  30. OBRIGADO A TODOS PELA ATENÇÃO! Acadêmicos do Curso de Administração 4° Ano T3 - FAFIPA Antonio Marques dos Reis Mayara Tescaro Bessani Paulo Robson Silverio Vanderlei Moraes de Angelo
  31. Referencias Bibliográficas Código de Ética do Administrador CRA-PR

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quanto custa importar? Conheça as taxas, impostos e despesas que incidem sobre os produtos trazidos do exterior

Vendido ao consumidor final por US$ 199 — equivalentes a R$ 360 — nos Estados Unidos, um iPhone 3GS entraria no Brasil por R$ 1.500, depois da incidência de taxas e impostos. Uma BMW 328i, para desembarcar no país, ganharia um acréscimo de R$ 40 mil aos R$ 66 mil de custo original. Mas não são apenas os produtos sofisticados que têm valores inflados, em geral, de duas a três vezes ao entrar no país. Esse peso financeiro é a medida de quanto custa importar.

Os cálculos e as regras são complexos. Os produtos controlados exigem autorizações de órgãos fiscalizadores e cada entidade tem suas normas e taxas de licenças, exigidas para remédios, alimentos, armas e um sem-número de mercadorias. “Mas vale ressaltar que cerca de 90% dos itens importados estão livres desse procedimento”, diz o Secretário de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral.
As operações de importação são automatizadas e centralizadas no Sistema Integrado de Comércio Exterior do MDIC. O Siscomex informa se o produto exige licença prévia e registra as declarações de entrada e saída de mercadorias. Para usar a ferramenta, a empresa deve fazer seu cadastro, sem custo, no Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (Radar), da Receita Federal.

Uma vez registrada, a empresa faz, no Siscomex, uma Declaração de Importação (DI) para os produtos que deseja trazer. Cada DI tem um valor médio de R$ 40. A partir daqui, os desembolsos começam a aparecer de fato. A empresa deve firmar um contrato de câmbio com um banco ou corretora credenciada, necessário para o pagamento do vendedor lá fora. Embutida na taxa de conversão de moeda há juros e spread — a diferença entre a taxa de captação no mercado e a oferecida ao cliente. Além disso, a instituição financeira cobra entre 1% e 3% da operação pelo serviço.

Para se proteger das variações de moeda, o importador pode efetuar uma operação de hedge no banco. As mais comuns são as de futuros, em que o cliente fixa antecipadamente a taxa a ser paga em reais no momento da liquidação do contrato; e o swap, no qual há troca da taxa de variação cambial por um indexador financeiro. De acordo com a advogada especialista em Direito Internacional, Juliana Domingues, o Banco Central publicou em março duas portarias que revogaram mais de 300 normas e simplificaram as operações com moedas estrangeiras. Entre os benefícios, a possibilidade de pagar a importação em qualquer moeda, independentemente da registrada na declaração. Isso permite à empresa escolher o câmbio que melhor atende a seus interesses e aos do vendedor. Os compradores também podem antecipar o pagamento nos contratos com liquidação em até 360 dias, assim o desembolso pode ser feito na época em que as cotações estejam em baixa.

Quando um produto chega ao Brasil, inicia-se a fase de liberação aduaneira. Há a incidência do imposto de importação, com alíquotas variáveis de acordo com a classificação fiscal e os acordos comerciais. O percentual vai de 2%, no caso de máquinas, a 35% sobre produtos têxteis, calçados ou automóveis. Importações de países do Mercosul são isentas de tarifa. Os signatários do pacto, no entanto, definiram o direito de cada nação manter uma lista de exceções com cem itens nos quais pode haver taxação.

O imposto de importação incide sobre o chamado valor aduaneiro do produto — preço de origem mais os custos de frete e seguro internacionais. “Os demais tributos, IPI, PIS/Cofins e ICMS, são aplicados em cascata, o que torna o cálculo muito complexo”, afirma o professor do curso de Comércio Exterior do Grupo Aduaneiras, João Santos Bizelli.

O IPI incide sobre o valor obtido após a aplicação da tarifa de importação e apresenta alíquotas que variam de 3% a 45%, de acordo com a classificação fiscal.

O PIS e a Cofins são contribuições sociais com alíquotas fixas, de 1,65% e 7,6%, respectivamente — embora existam poucos casos especiais com percentuais específicos. “A fórmula complicada torna essa etapa uma das mais difíceis de entender no cálculo dos custos de importação”, diz Juliana. Tanto o PIS quanto a Cofins de importação incidem sobre eles mesmos, ou seja, a taxação ocorre sobre a soma entre o valor aduaneiro, o ICMS e os próprios Cofins e PIS.

No caso do ICMS, a alíquota depende de cada estado e, em geral, situa-se entre 17% (no Rio de Janeiro) e 18% (em São Paulo). “Mas há lista de mercadorias com incidência de percentual mais baixo, no caso dos itens da cesta básica”, afirma Bizelli.

Após o recolhimento das taxas e impostos, a autoridade alfandegária verifica os produtos, confere a legalidade da operação e o recolhimento dos tributos. Nesse ponto, existem despesas com o despachante, caso a empresa contrate um profissional para representá-la, além de taxa de armazenagem, que varia de 1% a 3% do valor aduaneiro, de acordo com o tempo de permanência, e capatazia, cobradas nos portos ou aeroportos.


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios / Sérgio Tauhata